quarta-feira, 23 de setembro de 2015

50 milhões de pessoas têm mau hálito no Brasil

Com foco no Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito, datado em 22 de setembro, a Associação Brasileira de Halitose (ABHA) alerta sobre a necessidade de propagar uma educação sobre higiene bucal no País desde a infância até a velhice. O mau hálito atinge 50 milhões de brasileiros, segundo pesquisa realizada pela ABHA, porém 90% das causas são na boca e podem ser tratadas por dentistas qualificados no problema.

“A má higiene bucal, além do mau hálito, predispõe a problemas como acúmulo de placa bacteriana, tártaro, gengivite e cáries, que podem proporcionar danos irreversíveis nos dentes e gengivas. Porém, problemas bucais podem resultar em danos mais amplos, como prejuízos na autoestima e na interação social, além de favorecer problemas de saúde graves, como pneumonias aspirativas, dificuldades no controle do diabetes e até problemas cardíacos”, explica Maria Cecilia Aguiar, presidente da ABHA. Segundo uma pesquisa nacional realizada pelo Ministério da Saúde, cerca de 18% dos adolescentes de 12 anos nunca foram ao dentista no Brasil.


 © Fornecido por Notícias ao Minuto
“Sabemos que uma parcela importante da população brasileira, principalmente a que vive em locais isolados e mais pobre, nunca teve acesso a um dentista, profissional que além de detectar e tratar doenças, é responsável pela manutenção da saúde”, complementa Dra. Maria Cecília.

Segundo a cirurgiã-dentista, o ideal seria saúde e educação estivessem de mãos dadas, que em todas as escolas, públicas, filantrópicas e privadas, houvesse ensino de como se deve higienizar a boca corretamente, desde a primeira infância, o que favoreceria uma saúde bucal e uma vida social melhores. “Infelizmente, a assistência odontológica via sistema público é recente e o acesso ainda não pode ser considerado universal. As oportunidades deveriam incluir desde as pessoas saudáveis até aquelas que demandam tratamento especial, como portadores de deficiências, pessoas hospitalizadas e com doenças como câncer”, ressalta.

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